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Ciclovia Blog
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
Gírias e termos do ciclismo
O ciclismo, assim como em
todos os esportes, é cheio de gírias e uma pessoa que não é do meio acaba
ficando boiando quando entra no meio de uma conversa. Para ajudar quem está
começando a pedalar a entender um pouco melhor nosso vocabulário, vamos relatar
aqui algumas expressões mais comuns:
Pelotão –
grande grupo de ciclistas que pedalam juntos.
Grupeto –
é um pelotão pequeno, geralmente dos atletas que ficaram para trás do pelotão
principal;
Fuga ou escapada –
Quando um ciclista ou mais ciclistas deixam o pelotão principal na tentativa de
abrir vantagem e ganhar tempo ou tentar a vitória.
Sprinter ou velocista –
É o ciclista com grande explosão muscular (arrancada) especializado em
chegadas, geralmente vence as provas em que o pelotão chega compacto. Um
sprintista pode passar chegar aos 80km/h em um sprint final.
Escalador ou montanheiro –
Ciclista especializado em subida de montanha.
Passista –
mesmo não sendo escola de samba, o ciclismo também tem o passista que é aquele
atleta que consegue manter um ritmo forte durante um longo tempo. Geralmente
tenta vencer as provas escapado ou trabalha em função da equipe. O passista
também se destaca nas provas de contra-relógio individual.
Gregário –
É fundamental em uma equipe. Estes atletas abdicam do sucesso pessoal para
servir a equipe e ao líder. Colocam a cara no vento, neutralizam fugas, e ainda
buscam água e alimentos. É praticamente impossível ganhar uma competição sem um
bom gregário.
Camelar –
fala-se quando um gregário tem que ficar muito tempo puxando o pelotão
(camelando) para ajudar seu companheiro de equipe.
Contra-relógio –
Modalidade dentro do ciclismo em que um ciclista tem que pedalar um percurso no
menor tempo possível. O atleta larga sozinho e seu tempo é cronometrado. Não é
permitido pegar vácuo dos adversários. Existe também o contra-relógio por
equipe onde os integrantes da equipe correm todos juntos e fazem o revezamento
do vácuo para conseguir andar no maior ritmo possível.
Clássicas –
são provas de um dia, a mais famosa é a Paris-Roubaix disputada em grande parte
sobre paralelepípedos. No Brasil a clássica mais famosa é a 9 de julho
realizada em São Paulo.
Prova por Etapas ou Volta
Ciclística – Corridas que duram dois ou mais dias. A corrida é
cronometrada e o tempo de cada ciclista é registrado. Vence o atleta que
completar o trecho determinado em menor tempo. Um grande exemplo disso é o Tour
de France, a mais famosa prova por etapas do mundo que tem três semanas de
duração.
Prólogo –
Em uma volta ciclística, é um pequeno contra-relógio onde se define quem será o
primeiro ciclista a usar a camisa de líder, em geral amarela.
Meta Volante –
É uma chegada intermediária durante uma prova de ciclismo, quem cruzar primeiro
ganha prêmios ou bonificações em tempo. No Tour de France o líder veste a
camisa verde.
Prêmio de Montanha –
mesmo que uma meta volante, porém sempre no alto de uma montanha, o líder desta
classificação do Tour usa uma camisa branca cheia de bolinhas vermelhas.
Botar a cara no vento ou
puxar – Sair do vácuo proporcionado pelos ciclistas
imediatamente à frente e ditar o ritmo.
Andar na roda –
ficar atrás de outro ciclista a uma distância de poucos centímetros
aproveitando-se do vácuo.
Atacar, torcer o cabo ou dar
uma paulada – tentar uma fuga aumentando a
velocidade repentinamente.
Sobrar de roda –
quando um atleta que está no vácuo do outro não consegue mais acompanhar o
ritmo e fica para trás.
Quebrado ou pregado –
muito cansado.
Afogado –
é quando um ciclista está forçando muito que chega a sentir falta de ar, não
podendo manter o ritmo que estava antes.
Prego de fome –
quando o ciclista não se alimenta durante o treino ou competição e de uma hora
para outra bate a fraqueza e não consegue mais manter o ritmo.
Tirar o bilhete –
quando o ciclista não consegue mais acompanhar o ritmo do pelotão que está se
desmanchando, significa que chegou a sua vez.
Homem do Martelo pegou –
fala-se quando o ciclista literalmente pregou na estrada.
Braço duro ou
pato bravo – ciclista que não sabe andar no meio do pelotão.
Bater Guidão –
quando um ciclista está fazendo uma disputa com outros.
Ir à morte –
dar o máximo de empenho.
Escalera –
vem do Espanhol “escada”, é uma forma de revezamento que tem este formato muito
comum em lugares com vento, pois só se consegue o benefício do vácuo andando na
lateral para trás de outro ciclista.
Caramanhola –
squeeze ou garrafinha para levar a água.
Panela –
buraco muito grande na estrada.
Volantão, coroão ou prato –
Engrenagem dianteira grande, utilizada para altas velocidades.
Comprar um terreno –
fala-se quando alguém cai.
Bob: Bunny
Ho
Bunny Hop ou Bunny
Up: Levantar a roda da frente e depois a traseira. Manobra básica.
Camelo, Magrela ou Réca: apelidos
para as bikes
Dar um rolê:
Dar uma volta
Freerideiro: o
praticante de freeride
Grau ou Wheelie: Andar
se equilibrando apenas na roda traseira, empinando e pedalando.
Imprimir o aro: Bater
em algum obstáculo de forma a amassar o aro.
Over all:
Praticante de várias modalidades
Pé duro:
Ciclista fraco
Pivot 180° :
Apoiar-se na roda dianteira e girar a bike em 180 graus
Prego:
Ciclista de pouca habilidade
Ratoeira: –
Bicicleta gambiarrada, que pode ou não por em risco o piloto.
Trator:
Bicicleta muito boa.
Tomar um capote: cair.
Zerar:
Obter sucesso em manobras ou pistas.
Expressões em inglês:
ANKLING – O abaixar e
levantar dos calcanhares de forma alternada a partir de impulsos nos pedais,
para alcançar maior força e eficiência.
ATTACH – Acelerar para afastar-se
de um ciclista ou grupo de ciclistas.
BLOCKING – Uma estratégia de
grupo onde um ciclista entra na frente de outros para impedi-los que
ultrapassem.
BLOW UP – Exaustão total de
energia devido ao excesso de esforço. Isso acontece quando um ciclista diminui
dramaticamente e repentinamente seu passo.
BONKING – Conhecido como
‘alcançando a parede’ em corridas de maratona. Isso acontece quando um ciclista
perde completamente a energia.
BOXING – Acontece quando um
grupo envolve um ou mais ciclistas de forma que ele (s) não possa(m) atacar.
BREAK ou BREAKAWAY – Um
ciclista ou grupo de ciclistas que deixa para trás o grupo líder da prova.
BRIDGE ou CATCH – Acontece
quando um ciclista deixa um grupo para alcançar um outro grupo à frente.
CADENCE – Ritmo e velocidade
de pedalada de um ciclista.
CHASERS – Ciclistas que
tentam alcançar o grupo líder.
CIRCUIT RACE – Um evento de
várias voltas, normalmente com duas ou mais milhas de distância.
CLEAT – Pedaço de metal,
plástico ou outro material que se encaixa na sola do sapato do ciclista com uma
fenda que prende o sapato na grade do pedal.
DERAILLEUR – O mecanismo de
troca de marchas através da mudança de corrente de uma engrenagem para outra.
DOMESTIQUE – O ciclista de
um grupo que sacrifica sua performance individual em prol de um colega de grupo
ao qual foi designado.
DRAFTING – Andar no vácuo de
outro ciclista para diminuir a resistência do ar, permitindo uma redução no
gasto de energia de 30%. Também conhecido como ‘sitting on’.
ECHELON – Uma fila de
ciclistas que alternadamente toma a dianteira para reduzir a resistência do ar
para os demais.
FEEDING – Quando um ciclista
é alimentado durante a corrida pela equipe de suporte.
FIELD – O grupo líder da
prova em uma corrida. Também conhecido como ‘main pack’, ‘bunch’ ou ‘peloton’.
FIELD SPRINT – Uma corrida a
toda a velocidade, pelo grupo líder, em direção à chegada.
FORCING THE PACE – ocorre
quando um ou mais ciclistas toma velocidade, forçando outros a acompanhá-lo(s)
ou serem deixados para trás.
GAP – Espaço entre o
ciclista líder e o grupo líder.
HAMMERING – Pedalar com
força para atingir velocidade máxima.
HANGER – O ciclista que se
mantém junto ao grupo, não importando a velocidade do mesmo.
HANGING IN – Manter-se em um
grupo de ciclistas sem tentar tomar a frente.
HILLCLIMB – Uma prova de
subidas onde um ciclista corre contra o relógio.
HONKING – Tática na qual o
ciclista fica em pé nos pedais.
HOODS – a capa de borracha
que cobre os breques de mão para melhorar sua aderência.
HOOK – Tentar aproximar a
roda de trás à roda da frente do ciclista que está imediatamente atrás.
JAMMING – Outro termo para
pedalar com força.
JUMP – Ficar em pé e pedalar,
gerando um repentino aumento na velocidade.
KICK – O impulso final de
velocidade em uma corrida.
LEAD OUT – Movimento tático
de tomar a liderança, deixando um colega de grupo imediatamente atrás.
MASS START – Qualquer
corrida na qual todos os competidores largam do mesmo local, no mesmo momento.
MOTORPACING – Condição
tática onde um ciclista corre atrás de um carro ou motocicleta para atingir
melhor performance.
MUSETTE BAG – Bolsa de
tecido usada para alimentar o ciclista durante a prova. O alimento é colocado
dentro da bolsa, a qual é entregue ao ciclista por um dos membros do grupo de
suporte, quando o ciclista se dirige à área determinada.
PACE CAR – O veículo que
segue o ciclista imediatamente atrás do mesmo, provendo suporte técnico bem
como água e alimento.
PACK – O grupo de ciclistas
que lidera a prova.
PELOTON – O mesmo que
‘pack’.
PRIME – Pronuncia-se ‘prim’.
É uma corrida a toda velocidade dentro de uma corrida para obter pontos ou
dinheiro.
PULL THROUGH – Dar uma volta
completa liderando o grupo.
PULL OFF – Mover-se para o l
Essas são algumas expressões
usadas por nós ciclistas. O negócio é socar a bota, ir à morte, bater guidão
até o final, cuidar para não ser pego pelo Homem do Martelo e principalmente,
não comprar terreno algum.
Valeu!!!
Fontes:
Ps.: Se faltou algum que você conhece colabore com um comentário!
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